terça-feira, 30 de outubro de 2012

9º DIA 30 OUT: SAN MARTIN DE LOS ANDES - ESQUEL (473 km - 6:32 hs)



DIÁRIO DE VIAGEM

Amanhecemos com uma temperatura de 5 graus, durante o dia variou até 14 atingindo 20 ao meio dia e ao final, em Esquel, 7 graus e ventando muito.
Ao planejar viagens pela Argentina temos que observar os costumes locais - entre 13 e 17 horas não se acha nada aberto nas cidades – portanto, as refeições têm que ser feitas antes disso. E a noite, o jantar só é servido a partir das 20 ou mesmo 20:30. Os Postos de gasolina têm lojas de conveniência onde é possível comer alguma coisa, tipo lanche. A outra opção, é comprar algum sanduíche no supermercado ou lanchonetes e levá-los para comer na estrada. Faremos isso amanhã, pois não acreditamos que vamos encontrar muita coisa aberta por ai.
Outra dificuldade nestes lugares “frios” é conseguir gelo nos hotéis – geralmente precisávamos de gelo para a nossa garrafa térmica e para uma bolsa para compressa (meus problemas articulares....). Nunca tinha suficiente. Precisa comprar sacos de gelo – ainda bem que vendem de tamanhos menores que no Brasil (cerca de 2 kg). Agora, se você quiser água quente para matear, encontra em qualquer lugar máquinas que vendem água quente para encher sua térmica – eles andam por ai tomando mate o dia todo, mais ainda que os gaúchos.
Na saída de San Martin, a estrada era asfaltada por um longo trecho e depois de rípio – uma mistura de terra cinzenta com pedras de vários tamanhos, batida – na continuação para Vila Traful, à estrada também é de rípio, mas muito bem feita, sem buracos, poucas ondulações, permitindo até uma velocidade maior nos trechos retos.


            O percurso de hoje, entre San Martin e Esquel, foi feito por dentro dos Parques Lanin e Nahuel Huapi, passando pelo circuito dos 7 Lagos. Saímos pela Ruta 234 margeando o lago Lácar e seguimos por uma estrada sinuosa pela montanha. Depois passamos pelos lagos Machonico, Hermoso, Villarino e Faulkner. Todos muito belos, com água azul, cercados de montanha. Atingimos então a ponta do lago Traful e logo em seguida dobramos na Ruta 65 para retornar à RN-40. O circuito dos 7 lagos vai para Villa La Angostura e de lá para Bariloche. Logo na saída da cidade, as flores amarelas que cobrem tudo ao redor foram substituídas por flores similares, porém de cor laranja.




            O lago Traful é enorme e a estrada segue por meio de um bosque de árvores muito altas, margeando o lago, subindo a montanha até um determinado ponto e depois descendo. Quase no final passamos pela Vila Traful, um pequeno vilarejo, mas com vários hotéis, campings etc. Aparentemente a atividade no local é a pesca. Logo ao sair da cidade tem um Mirante Traful, bem elevado, de onde se tem uma vista majestosa do lago em sua extensão. A água do lago é azul e transparente, com um matizado de cores nas suas partes mais rasas. As flores amarelas voltam a enfeitar a estrada, numa mistura de cores com o verde das árvores. A partir daí a estrada segue margeando o rio Limay, de uma cor esverdeada e cristalina.
            Logo adiante voltamos a Ruta 237, ou RN-40 e seguimos até Bariloche. Ao longe sempre vemos a cadeia de montanhas com picos nevados, outras montanhas mais perto com o topo de pedra escarpada pelo vento e a base recoberta por arbustos arredondados em vários tons de verde.
 
A chegada a San Carlos de Bariloche é “triunfal” – logo após uma curva em descida se vê o Lago Nahuel Huapi com a cidade na margem oposta. O visual é tão lindo que é de perder o fôlego. A água muito azul, toda encrespada pelo vento, cercado de montanhas e florestas. (Aliás, venta muito por aqui).
            Entramos em Bariloche, passamos pelo centro, almoçamos no McDonald’s, compramos chocolates e seguimos adiante.
Abastecemos o carro em Bariloche e pudemos observar que o preço da gasolina que vinha caindo voltou a aumentar – um posto da Petrobrás – passou para 6,989 pesos. Mais adiante, em El Bolsón vimos que preço caiu bastante, para em torno de 4,590.
A partir de Bariloche viemos margeando o Parque – acabaram-se as florestas e árvores altas e voltamos à paisagem deserta, plana, com a estrada serpenteando no meio.  Passamos um longo período sem cruzar com outro carro. Havia trechos com muitas curvas fechadas o que nos impedia de andar mais rápido.

 

Ao redor, os mesmos “tufos” verdes cobrindo o chão, muitas flores amarelas e, mais adiante, flores roxas e cor de rosa mescladas. Não vimos muitos animais, exceto vacas e cavalos, embora os sinais dissessem que poderíamos ver guanacos. 
 






 
            Chegamos a Esquel por volta das 16 horas. O tempo estimado de viagem era de 5 horas, mas como viemos devagar, sorvendo a paisagem, parando muitas vezes para bater fotos, demoramos um pouco mais, além da estrada não permitir correr muito. 
Nosso hotel em Esquel é de cabanas (aliás, por aqui só tem esse tipo). São cabanas completas, com cozinha, sala, lareira, e 2 quartos – cabe até 6 pessoas (um casal com 4 filhos). Aqui ao lado tem a estação de esqui de La Hoya. Na rua principal tem algumas Parrillas. Daqui a pouco vamos tentar achar um lugar para comer.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

8º DIA 29 OUT: SAN MARTIN DE LOS ANDES E ARREDORES


DIÁRIO DE VIAGEM


            Mais um dia de integração com a natureza. Hoje ficamos o dia conhecendo San Martin de Los Andes e os arredores. Ontem ao chegar havíamos ido ao escritório de turismo e nos indicaram o que fazer por aqui. Alguns passeios eram bem longos como, por exemplo, passear pelo lago Huechulafquen (aliás, tudo aqui tem esse “Hue” no começo ou no fim – já me disseram o que era, mas esqueci – vou pesquisar) e ir até o vulcão Lanin – 200 km de ida e volta. Também havia o passeio dos 7 lagos – uma via que vai de San Martin até Vila Angostura, pertinho de Bariloche passando por vários lagos e vilas nas montanhas, por dentro do parque Lanin. Porém esse caminho será o que faremos amanhã no deslocamento para o Sul (cidade de Esquel). Portanto, optamos por alguma coisa mais perto.


 

            O primeiro passeio foi até o Lago Lolog, que fica a 15 km daqui. Chegamos até a beira do lago, que tem água muito clara, o chão de cascalho, e quase nada de aves aquáticas – só vimos um casal de patos. Ficamos ali parados apreciando a beleza do visual e o silêncio da natureza. Batemos fotos e fomos adiante.
Saímos da Ruta 62 e passamos para a Ruta 48, que dá acesso ao lago Lácar até o rio Hua Hum, mas não fomos até o final porque era longe. Tomamos um desvio para chegar ao Mirante Bandurrias, no meio da montanha, que tem uma bela vista do lago e da cidade. Para isso, entramos em território Mapuche, que são os índios locais que moram no parque e adquiriram o direito de explorar algumas atividades. Para estacionar o carro no “quintal” de uma casa, poder usar um “banheiro” que não era mais do que uma casinha com uma porta que não fechava e que não era limpo há algum tempo, tivemos que pagar 15 pesos. Já ficamos irritados com os Mapuches, parecem até os nossos índios!


Fizemos uma pequena trilha (1.100 mts) e ficamos lá olhando o lago e as montanhas. Que coisa linda... dá vontade de sair voando sobre a montanha até o lago... mas como pássaro, não de avião. Na volta observamos o bosque ao lado da estrada – são árvores enormes, pinheiros, cedros, lengas, carvalhos e outras mais. Até tem uma trilha pelo meio, mas é de subida e descida...(forte para a cavalaria...).
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            Dali viemos para a cidade almoçar. Muitos restaurantes fechados. Achamos que o povo aqui não gosta muito de trabalhar nem de ganhar dinheiro. Está fora de temporada e não há muitos turistas na cidade. Mesmo assim, os poucos que estão aqui sofrem com os horários. O jantar só é servido a partir das 20:00 h – para quem tem que acordar cedo e pegar estrada é meio tarde. Durante à tarde as lojas fecham e só reabrem às 17 horas – isso é o que dizem, pois chegamos a uma loja as 17:30 e ainda não estava aberta!!!
            Depois do almoço fomos ver o outro lado do lago onde havia uma “praia” e um camping – Praia Catritre. Andamos uns 6 km numa estrada de rípio e ao chegar lá.... novo território Mapuche – para chegar perto do lago e ficar lá uns 15 minutos tirando foto – mais 10 pesos... a essa altura já estávamos odiando os Mapuche!!!! E o local nem era bem cuidado. Várias churrasqueiras, bancos de madeira, algumas pessoas lanchando. Bom, aí desistimos de ir ao próximo ponto que era outra praia – Quila Quina, que também era controlada pelos ... quem??? – sim, os Mapuche.
            Daí fomos andar um pouco pelas lojas, comprar souvenires, buscar roupa na lavanderia, carregar o chip do celular etc... e arranjamos um restaurante que servia jantar cedo. Jantamos muito bem no restaurante “El Regional”. A comida excelente, o atendimento idem, o preço um pouco acima dos que tínhamos visto, mas valia a pena. Até o cafezinho era gostoso (aqui tem cada café terrível!!!). Eles vendem uma porção de marcas de cerveja diferentes, inclusive uma local, Patagônia, que é muito boa, mas é cara!!! No final, surpresa, como jantamos antes da 20:30, tinha um desconto de 15%.

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            Como já falei, a cidade é muito agradável, muito arborizada, limpa. Os jardins bem cuidados e floridos. Nas ruas, árvores grandes de vários tons de verde entremeadas com uma árvore de folhas vermelhas que fica muito bonito. Tem um bom comércio (quando funciona, he he he) e bons restaurantes.


            Bom, não tinha falado ainda do nosso hotel – “La Raclette”, uma hosteria muito charmosa, que fica numa rua transversal da principal, perto de tudo, mas afastada da confusão. O quarto é de tamanho razoável, a cama macia, lençóis e toalhas macios, o chão do banheiro aquecido. A única coisa estranha é que o chuveiro fica dentro de uma banheira com hidromassagem, pequenininha, que fica enfiada por baixo da escada do hotel, é bem estreito e só metade fora da escada tem a altura normal. Então a gente fica dando cabeçada no teto a qualquer movimento. O café não tem muitas frutas nem queijo/presunto (aliás, como todos os hotéis da Argentina que já nos hospedamos). Tem café com leite, “media-lunas” e torradas, geleia, iogurte e cereal. De fruta, só maçã e banana.
            Bueno, mañana, vamos a Esquel! Buenas noches!!!

domingo, 28 de outubro de 2012

7º DIA 28 OUT: GEN ROCA – SAN MARTIN DE LOS ANDES (464 km – 4:42 hs)


DIÁRIO DE VIAGEM


            Saímos de General Roca para um deslocamento mais curto em direção a San Martin de Los Andes, uma pequena e charmosa cidade na cordilheira. Escolhemos essa cidade porque já conhecíamos Bariloche e queríamos ver como era a estação de ski de Chapelco – quem sabe vale uma viagem de ski no futuro!


Na saída de General Roca passamos por uma área muito arborizada – eles usam uma árvore muito magra e alta para fazer a divisão de terrenos – nos pareceu até que serviam para barrar o vento que por aqui é muito forte. Nessa área havia muitas plantações de maçãs, peras e pêssegos. Assim foi até chegar a Neuquém, a cidade capital da Província de Neuquém.
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A partir de lá voltamos ao visual desértico, com terreno montanhoso e pedregoso de cor avermelhada. Na parte baixa o solo era recoberto por arbustos baixinhos, arredondados. De vez em quando um pequeno povoado em meio a terreno arborizado se alternava com as áreas desérticas.

            De repente, um visual incrível com a visão de um lago azul – a represa de Arroyto. Era um visual bem diferente, com aquela terra seca, sem vegetação que terminava naquela água muito azul. Uma paisagem meio lunar (exceto pelo lago, é claro....).


            Mais adiante começamos e ver o topo da cordilheira com seus picos nevados e depois o pico de um vulcão que depois descobrimos ser o vulcão Lanin, que fica relativamente perto daqui, no Parque Nacional Lanin – toda essa área em torno de Bariloche e San Martin, englobando florestas, lagos e montanhas. Continuamos passando por lagos, bosques, vendo cada vez mais a montanha que se aproximava de nós.
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            Chegamos a San Martin e ficamos encantados. Bom, hoje é domingo e estava tudo fechado, mas algumas lojas abrem a partir da 17 horas. Achamos um lugarzinho para comer e depois fomos conhecer a base da estação de Chapelco que fica a cerca de 15 km daqui. 




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Não é muito grande, mas tem pistas de vários níveis (a maior quantidade de pistas vermelhas), refúgios na montanha com restaurantes e serviços, e vários meios de elevação. De lá fomos até o Mirador Arrayanes, no meio da montanha, que tem uma bela vista da cidade e do lago, onde pudemos bater muitas fotos.

            A cidade fica à margem do lago Lacar e tem um passeio na beira do lago e uma “praia” de areia escura. Várias pessoas passeavam, tomavam sol e alguns barquinhos velejavam (devia estar um frio!!!). O visual era lindo, mas o vento era cortante. Várias praças bem arborizadas, ruas amplas e limpas, muitos hotéis e pousadas, e vários restaurantes bem agradáveis. Já pudemos ver que estamos nos Andes pela temperatura, hoje ela variou entre 16ºC e 11ºC, até agora as 19:00 hs. Vamos ver até onde chega durante a noite, isso que estamos com um céu maravilhoso e fez um belo dia de sol.
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            Amanhã planejamos conhecer os arredores – isto depois de ir até a cidade tentar uma lavanderia para lavar algumas roupas. Depois de 6 dias na estrada já temos várias roupas para lavar. Aqui também vamos refazer a “mala de pernoite” que será usada nos próximos 3 dias de deslocamento até El Chaltén, a partir de depois de amanhã. Essa mala é a nossa estratégia para não ter que descer uma porção de malas a cada pernoite. Como nesses dias de estrada/pernoite não têm muitas atividades, preparamos uma mala única para nós dois com os itens necessários. Nos locais onde ficamos mais tempo baixamos tudo e depois refazemos a arrumação.
            Bom, amanhã tem mais!!!

sábado, 27 de outubro de 2012

6º DIA 27 OUT: GEN. VILLEGAS – GEN. ROCCA (750 km – 6:42 hs)


DIÁRIO DE VIAGEM


            Hoje a jornada tinha duração intermediária. Deixaríamos a Província de Buenos Aires em direção sudoeste para a Província de Rio Negro, já nos aproximando da Cordilheira dos Andes.
            Antes de deixar Gen. Villegas fomos tentar sacar dinheiro no caixa, desta vez fomos ao Banco de La Nación, que tem o sistema Link. Agora nosso cartão VISA do Itaú funcionou bem e conseguimos fazer o saque com ele, mas como das outras vezes, apenas 1000 pesos. Nos saques anteriores usamos também o VISA, porém do Banco do Brasil.
            Em várias ocasiões que fomos pagar com cartão de crédito usando o VISA e não conseguimos efetuar o pagamento. Descobrimos depois que o problema não era com o cartão, mas sim com os atendentes Argentinos dos postos de gasolina ou outros pequenos estabelecimentos. Como o nosso cartão VISA é de crédito e de débito, os atendentes não estavam usando corretamente e, provavelmente, usando a opção débito, que não é permitida, pois o nosso banco está no Brasil. Quando descobrimos isso, passamos a orientá-los, fazendo-os usar corretamente o cartão. No entanto, observamos que muitos estabelecimentos não aceitam cartão de crédito, principalmente os menores e aqueles localizados em pequenas cidades.

A partir de Gen. Villegas o visual continuava o mesmo: terrenos alagados,  fazendas de gado, plantações enormes, pequenas cidades com cooperativas e armazéns com silos enormes. Andamos longos períodos com lagunas em torno da estrada. À medida que nos afastávamos, foram diminuindo as fazendas de gado e predominavam as plantações, aparentemente (segundo nosso enorme conhecimento agrícola...ih ih ih) de trigo, arroz e feno.

A partir de Santa Rosa entramos na Província de La Pampa e na Região Patagônica propriamente dita. E então tudo foi mudando. A terra vermelha escura foi sendo substituída por um solo pedregoso e acinzentado. A vegetação se tornou rasteira, sem as enormes árvores que margeavam a estrada, sem fazendas ou plantações. As cidades ficaram mais escassas e menores. A estrada, uma enorme reta passando por uma região plana, verde/cinza e deserta. Nada a vista no horizonte. Margeando a estrada um bonito arbusto com flores amarelas.
A cidade de Santa Rosa, entrada desta região, é bem grande e tem bastante apoio. É um bom ponto para pernoite. As demais cidades são mínimas.... Em Gen. Acha encontramos um posto da Petrobrás que aceitava cartão e também tinha restaurante. Os da YPF que achamos não aceitavam cartão mas tinham uma boa loja de conveniência. Nesse último abastecimento pagamos o equivalente a R$ 3,00 pelo litro de gasolina. Aliás, os preços em geral estão bem caros por aqui.

            Hoje fizemos a primeira parada na estrada mais tarde do que o nosso normal (normalmente não mais do que 2:30 hs após a saída) e aproveitamos que na parada tinha boas opções de alimentação, e aí compramos sanduiches e refris para o almoço e planejamos fazer um “piquenique” a sombra das árvores no caminho. Encontramos um local que atendeu às nossas expectativas e paramos para comer. Foi muito bom, todavia sentimos falta da nossa mesinha e cesta de piquenique que usávamos no passado quando viajávamos com nossos filhos, ainda pequenos.     
            Por duas vezes nessa viagem fomos parados em um posto de inspeção sanitária para controle de pragas e zoonoses. O carro foi desinfetado por fora (spray de veneno) e nos cobraram uma taxa de 6 pesos. Aliás, nesse último confiscaram as maçãs que compramos em Gen. Villegas (a pera eu salvei comendo ali mesmo). A propósito, as peras e maçãs foram as únicas coisas baratas que vimos por aqui.

            O trecho final da viagem é muito deserto – nada ao redor... raramente cruzamos com um outro carro....nada a vista no horizonte nos 360 graus em torno. E a estrada?  Aquela reta sem fim... vai dando sono e até tédio.... com o carro no piloto automático parece não ter nada a fazer.



            No final, 70 km antes de Gen Roca passamos por “Casa de Piedra” uma vila turística às margens de um lago bem azul que é parte de uma represa. Aliás, tentamos nos hospedar nesse local e eles nos informaram que nesta época do ano não estavam funcionando. No entanto, na entrada da cidade, havia um hotel e um posto de serviço em funcionamento.
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A exemplo de outras etapas, chegamos cedo ao destino e até poderíamos andar um pouco mais. No entanto, o fato de termos feito reservas em hotéis nos prendia no planejamento original. Concluímos que com exceção da alta estação e em grandes cidades, não é necessário fazer reservas antecipadas. Nossos hotéis, exceto em Foz do Iguaçu, estavam vazios e poderíamos, perfeitamente, chegar sem reservas. Porém, há que se analisar as opções de hospedagem nas várias localidades da região pois algumas “cidades” são tão pequenas que podem nem ter hotéis.



            A chegada à Gen. Roca foi interessante pois no meio desse deserto surge de repente um agrupamento de árvores e casa, parecendo até um oásis. A cidade é limpa, tem ruas amplas, bem arborizada. Bem simpática para uma cidadezinha no meio do nada.



            Ao final da tarde e a noite, ainda tivemos tempo para dar uma lavada no carro, fazer uma pequena caminhada pela cidade e comermos uma parrillada no restaurante L'Avenida - um restaurante pequeno e simples mas a comida era boa e o preço correto.

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            Boa noite e até amanhã, quando estaremos fazendo a nossa segunda estadia alongada em San Martin de los Andes, aí sim, já na Cordilheira dos Andes!

PS: Essa é a minha escritora desse Blog trabalhando a bordo...